Pandemia do Coronavírus Revela a Importância do SUS

Pandemia do Coronavírus Revela a Importância do SUS

É preciso defender os princípios fundantes do SUS porque, o que se assiste hoje, é a substituição desses princípios por uma visão hospitalocêntrica, em vez de compreender a necessidade de promover e defender a saúde da população com um sistema de prevenção forte e eficiente. Mas é hora de o SUS receber das autoridades uma atenção proporcional à sua importância para a vida de milhões de brasileiros, o que não vem acontecendo. O sistema privado de saúde jamais seria capaz de dar conta de um atendimento médico da magnitude do que tem sido exigido desde a eclosão da pandemia de covid-19, e tampouco das necessidades da imensa maioria de brasileiros que todos os dias acorrem aos hospitais, muitas vezes para tratar de problemas complexos. A produção desses vídeos está sendo feita especialmente para mostrar o SUS que dá certo. O Conasems, como entidade que representa as 5570 secretarias municipais de saúde, retrata por meio desses documentários o trabalho realizado diariamente pelas equipes de saúde que se dedicam para oferecer uma saúde pública de qualidade. O objetivo da divulgação desses trabalhos, além de influenciar os gestores municipais de saúde a replicar as boas práticas, é também promover pautas positivas acerca do SUS.

Importância Do Sus No Combate A Covid

Dentre outros atendimentos, ele é o único responsável pelo Programa Nacional de Imunização, um dos mais importantes do mundo. Único local do País que atende vítimas de bichos peçonhentos e que promove a atenção primária da saúde, que o governo Bolsonaro tem desmontado. O que se assiste é a substituição dos princípios do SUS por uma visão hospitalocêntrica, em vez da promoção e defesa da saúde da população com um sistema de prevenção forte e eficiente. Nós, como seres sociais, integrados em grupos e em coletivos, fazemos política o tempo todo e somos influenciados por decisões políticas a cada segundo de nossas vidas. Para falar dessas decisões, as chamadas políticas públicas, o Momento Odontologia conversou com as professoras Fernanda Campos de Almeida Carrer e Janaina Galeazi, ambas do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da USP, campus de São Paulo. Para falar dessas decisões, as chamadas políticas públicas, o Momento Odontologia conversou com as professoras Fernanda Campos de Almeida Carrer e Janaina Galeazi, ambas do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da USP, campus de São Paulo.

São ações e serviços, garantidos por Lei, a todos do país, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. Só nos cabe a luta pelo fortalecimento do SUS que promove campanhas reconhecidamente exitosas de vacinação, de acesso a diversos profissionais de saúde, consultas, exames e distribuição tabela de preços de planos de saúde SP gratuita de medicamentos. E assim deve ser com a realização urgente de uma campanha nacional eficaz e gratuita contra a Covid-19, que segue levando milhares de vidas e com aumento de contágio. É por causa dessa política negacionista que, hoje, em pleno pico da pandemia, o Brasil está, hoje, sem Ministro de Saúde.

a importância do SUS

Escola Politécnica De Saúde Joaquim Venâncio

Ele destacou que muitos hospitais foram reequipados e as equipes médicas ganharam reforços nos últimos meses, mas questionou se essa resposta não poderia ter sido melhor se a atenção básica não tivesse perdido investimento ao longo dos últimos anos. A mesma visão é partilhada por Oswaldo Tanaka, diretor da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo). “Acredito plenamente que o SUS foi essencial para o Brasil. Se não o tivéssemos, em um país de 200 milhões de habitantes, com essa extensão, haveria muito mais mortes”. A crescente desigualdade entre as regiões e a defesa que aparece de tempos em tempos pelo fim da gratuidade universal são alguns dos desafios que o sistema deve continuar a enfrentar nos próximos 30 anos. Se o SUS atingiu todas essas proporções foi graças também à entrega diária dos profissionais de saúde. Colocar em prática os princípios da equidade, integralidade e universalidade esbarra, muitas vezes, na falta de recurso suficiente.

Também tem efetiva condição de monitorar as ações de saúde, avaliá-las e aperfeiçoar as políticas públicas. Os três princípios do SUS -universalidade, integralidade e equidade- são os orientadores das ações e dos serviços públicos de saúde, além dos serviços privados contratados, ou conveniados, que também fazem parte do SUS. Além disso, o SUS também é responsável pelo controle de qualidade, pesquisa e produtos de insumos, medicamentos, sangue e derivados e equipamentos para a saúde.

Recente Pesquisa Nacional de Saúde revela que do total de pessoas com 60 anos ou mais diagnosticados com catarata, 72,7% tiveram indicação de cirurgia; destes, 37,9% a fizeram e foram cobertas por plano de saúde. Das pessoas de 60 anos ou mais de idade, que tiveram indicação de cirurgia de catarata (27,7%) não realizaram a cirurgia.

Cerca de 96% destas cirurgias no País são realizadas gratuitamente pelo SUS, de acordo com o Ministério da Saúde. Desde a organização da fila de espera por um órgão – gerida com seriedade – até o fornecimento de medicações imunossupressoras, essenciais para a vida dos transplantados, todo o processo é gerido pelo SUS, sem qualquer custo para os pacientes. Alguns idosos não precisam operar logo que aparece a catarata, mas só um médico pode determinar o tratamento.